domingo, 9 de dezembro de 2012

A estupidez assusta-me...

Há dias em que me apetece chamar nomes a toda a gente!

Nomes feios mesmo! Só porque o Natal se aproxima, observamos pessoas a roçar a estupidez …
a falsidade é uma coisa que me assusta . Cada vez mais primo pela honestidade.Não me convidem para ser o que não sou, para “interpretar” uma personagem que nada tem a ver comigo. Não me convidem para impressionar e subir na vida á custa de pisar outros...não estou á venda, não sou atriz...não tenho jeito nem feitio para joguinhos baixos e sujos. Sou assim, e depois...não posso?!
O meu caminho é outro. Sei o que quero e para onde vou.
Esta é a Tila de Oliveira, aquela onde eu "investi". " Quando sou boa sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda"!

Tila de Oliveira

sábado, 11 de agosto de 2012

Carregada de historias...

O facto de não "andar por estes lados" não significa que não tenha nada para escrever neste espaço. Antes pelo contrário...há muito para descrever. Descrever cidades, lugares, pessoas...enriqueço bastante nesta caminhada que é a minha profissão. Encontro pessoas que se tornam bem mais especiais, unicas e amigas, que muitas que pensava que eram tudo isso.  A vida é mesmo uma grande lição de vida!
Quando terminar esta minha jornada por estes lados e regressar ao meu cantinho, vão entender o que digo:)

Até muito breve
Tila de Oliveira

sábado, 3 de março de 2012

Aos meus operadores de Lisboa:)

Sei que não vou cativar muita gente com este testemunho de vida. Mas apeteceu-me colocar esta vivência.

Há ano e meio vim para Lisboa. Nesta viagem, as minhas companhias eram um rádio e lágrimas num rosto com alguma languidez e apreensão em ir para uma cidade onde tudo acontece. Nunca gostei da nossa capital.
Ano e meio depois, o impensável sucede: sair desta cidade com um centro de emoções abastado de sentimentos indescritiveis. Parto mais resistente e com vivências que nunca vou esquecer.
Nesta passagem por uma cidade que não é para todos, ladearam comigo pessoas que não vivem...mas que sobrevivem. Trabalhei com todo o género de gente que possam imaginar. Negros, brancos, pessoas de outra nacionalidade, outras que foram abandonadas pelos pais,tóxicos, alcoólicos, ex reclusos, vitimas de violência doméstica, pessoas com carências extraordinárias...tudo isto e muito mais. Não, não trabalho em nenhuma instituição de apoio á vitima, nem nos AA, reinserção social...! A minha actividade profissional é em Marketing, num Grupo Hoteleiro, mas este “tipo” de pessoas conviveram diariamente no meu local de trabalho cinco dias por semana e várias horas ao dia. Porquê escrever sobre elas, é a pergunta que suscita a muitos! Porque estas pessoas...ensinaram-me mais que eu a elas.
Não nos damos conta do dia a dia de muita gente, ou porque não queremos saber, ou porque a pobreza atemoriza muita gente, ou porque os “drogados” são seres inúteis á sociedade, ou porque um ex recluso é apontado e “recluso”a vida inteira por nós seres perfeitíssimos, ditos normalíssimos e íntegros! Puro engano, quem concebe desta analise está longe da perfeição e da realidade.
Todos os dias a minha ida para o Hotel era a parte do dia mais complicado. Sim Hotel, vivi ano e meio num Hotel, com um pequeno almoço abastado. Tinha ar condicionado, nunca passei nem frio nem calor, tinha um cozinheiro todos os dias a sugerir-me uma boa refeição, faziam limpeza ao meu quarto, mudavam as toalhas todos os dias e ainda me perguntavam se precisava de alguma coisa! Porque era difícil a ida para “casa”?! Porque morava nos Restauradores e quando saia do metro, os sem-abrigos faziam as suas camas de papelão no vão das escadas das casas, nas paragens dos autocarros, nos bancos do jardim...sim, sentia-me mal. Via pessoas mutiladas em esquinas com papeis escritos a pedir dinheiro, não tinha a percepção que o barulho dum moeda causava tanto impacto. Assistia a crianças em colos que ás vezes nem sabiam se estavam a dormir ou a agonizar. Estas pessoas, como nós as chamamos, já foram “normais”, hoje são alvos a ignorar, desprezar e o mais triste a ter “pena”! Muitas vezes questionei sobre a vida que um dia tiveram. È uma grande lição de vida, faz-nos meditar em muita coisa. Parei de me queixar! Ponto!
Como referi atrás, as pessoas que trabalharam comigo ensinaram-me mais que eu a elas. Tenho esta realidade dentro de mim e na minha profissão tenho o prazer de conviver com todo o tipo de pessoas, assim como conhecer o Pais de lés-a-lés. Mas esta estada em Lisboa enriqueceu-me mais enquanto ser humano. Olhar para uns olhos tão cheios de nada a nível financeiro e material e repleto de tanto a nível de padecimento....questionamos muitas coisas. Se tenho pena deles?! Nunca. Tenho é pena de mim se me queixo da vida que tenho. Se não lutaram por uma vida melhor? Claro que sim. A diferença é que a vida lhes tirou muitas vezes o tudo do pouco que tinham, para recomeçarem novamente tantas vezes. Nunca fui abandonada, nem tóxica, alcoólica, vitima de violência doméstica ou reclusa, para poder entender melhor a dor destas pessoas, mas se as ouvirmos... deixam-nos entrar na vida delas e sentimos um pouco a mágoa que as assola. Não sou nenhuma Teresa de Calcutá ou Santa...mas tenho a maior consideração pelo ser humano, e por conseguinte, sinto que estou num patamar superior a muita gente. Este nível que menciono, não tem a ver com inteligência, mas sim de vivenciar experiências de vida que muitos infelizmente não podem ou não querem sentir em profundidade algumas emoções e realidades.
Estes operadores marcam-me para a vida inteira, mas duma forma sublime , peculiar e sinto que serei uma amiga ímpar também para eles. Ao contarem as suas histórias, tiveram que abrir o seu coração, narrar momentos que queriam banir. Sinto-me previligiada por ser uma das “eleitas”para desfragmentar e talvez amenizar um pouco essas dores. Nunca resolvi os seus problemas, mas em cada “página” dessas histórias, talvez conseguisse mudar um pouco o final de cada folha.Vi muito choro quando abriam as “portas” das suas vidas, pareciam estar novamente a vivenciar tudo.
Eu não fui apenas a Chefe deles, fui um porto de abrigo para muitos também. Todas estas “historias” fizeram-me parar para pensar, como passaram anos numa prisão, como foi lidar com a ausência das suas pessoas especiais, como era o dia a dia numa cadeia com muros altos que dividiam o nosso mundo do deles. Tocaram no fundo da minha alma mães sem dinheiro para dar de comer aos filhos, mães que bebiam e muitas vezes davam o corpo para se sentirem “amadas” duma forma que sabiam não ser a mais correta. Filhos abandonados pelos pais! Viviam um dia de cada vez, porque o futuro delas só ia até amanhã, nada mais. O “daqui a dois dias”, não existia.
Adolescentes violados por familiares, adolescentes com um olhar isento de mimos...quando lhes dava um abraço estranhavam, mas sabiam abraçar. Isto é tudo o que vi, vivi, senti e existe no mundo real.
Cada vez tenho menos paciência para futilidades e para ouvir a palavra” crise”, para estas e outras pessoas a tal CRISE sempre as acompanhou.
Gostamos ou não duma cidade, aldeia ou vila devido ás pessoas. O local pode trazer-nos paz ou não, mas são as pessoas que nos liga e une...e fazem ter ou não saudades dos sítios. Lisboa extasiou-me pelas pessoas que conheci e vou voltar ,na certeza porém, de estar de novo com elas. Aprendi ainda mais a observar e a estar mais atenta ao que me rodeia. Observar é o meu passatempo preferido, mas educaram-me que posso observar e em simultâneo viver um pouco a vida de alguém pelas suas memórias.
Neste ponto, podem formar a ideia que toda a gente conhece alguém assim, sim concordo. Mas conviver com estes seres humanos dentro duma sala, todos os dias, várias horas, várias semanas e meses...é diferente. Quem olha para eles não se apercebe de nada, só notamos algo, quando se olha para lá do olhar deles...e só entramos neles, se deixarem.
A minha vida é feita de “historias”, e com pessoas bem reais dentro delas. À minha equipa de Marketing um muito obrigada por me fazerem desenvolver mais a nível pessoal, por deixarem que entrasse nas vossas vidas sem receios, obrigada pelo carinho e obrigada acima de tudo por me darem o que muitas vezes voçes não tinham...motivos para sorrir em Lisboa.
O pouco que lhes dei, foi um “tanto” para eles, uma dádiva...e este pouco para a maior parte das pessoas, não é nada.
A diferença entre elas e eu, só vejo duas: são umas guerreiras. Eu luto para ter mais, elas lutam para serem “vistas”, compreendidas e aceites por um mundo que por acaso é de todos.
A segunda diferença é que “nós” temos tatuagens exteriores e elas...“tatuagens” interiores, imersas em ecos gigantescos, com movimento...e sem cor.
Uma reflexão para “nós” seres perfeitíssimos: No lugar do coração muitas vezes temos uma pedra de gelo...é bom tirá-la, ou deixar essa pedra gélida derreter.
Tenho dito!

Tila de Oliveira

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Um olhar...

È atrás dum olhar que encontramos tudo. Mas nem todos conseguem ir ao lado de lá deles. Uns porque são distraídos, outros porque olham mais para si mesmo e outros preferem as palavras. Num olhar há uma vida que ás vezes não é a mesma que as pessoas vivem. O meu passatempo preferido é observar, e é nestes "rasgos" de observação que ao longo da minha vida , encontrei vidas que não correspondem ao mundo que encontrei no lado de lá dessas pessoas. Muitas vezes "pego na mão" desses seres e "levo-as" a conhecer o seu mundo com as suas memórias. Ficam gratas , quando conseguimos viver um pouco dentro das suas vidas. Um olhar é como um filme, mas isento de legendas, som, plateia...e principalmente sem histórias "do faz de conta"!


Hoje apeteceu-me escrever sobre olhares que "falam": )

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Para ti....

Para ti.

Na escrita encontro muitas vezes as palavras certas, na escrita perco-me e encontro-me.
Estas palavras são para ti e vão ficar por aqui mesmo...não existe uma morada para onde as possa enviar. Mas sei que estejas onde estiveres, as vais sentir, não sei como...mas acredito que sim.
Tu és, sim és...para mim fizeste apenas uma viagem, e quando gostamos de alguém elas continuam vivas dentro ...de nós. Falar de ti, “falar” para ti, lembrar-te...é manter-te nas nossas vidas. És daquelas pessoas que vale a pena conhecer. Dizem que Deus leva para junto de Si os bons, não vou por ai...ou se calhar até posso ir...não sei, porque pessoas boas precisamos neste mundo infectado de parasitas andantes. Esta viagem foi feita cedo demais, nunca saberemos o porquê, nem vou questionar mais isso, nada muda. O “porquê”, “como”, “se”...nada mais importa. Interessa sim, o que semeaste dentro de nós.
Cada vez que penso em ti, que é o dia todo, o que “vejo” é o teu sorriso, o teu ar bem disposto, o andar...tudo. Se fechar os olhos consigo ouvir-te, isto mostra a dimensão dos laços que une as pessoas. Consigo visualizar na perfeição a tua imagem quando me vias, soltavas um sorriso, dizias umas piadas sempre ladeadas de um humor ímpar e dizias o meu nome duma forma especial...tilita:) Poucas pessoas me tratam assim...tu apelidavas desta forma. Há pessoas que passam na nossa vida e ficam para sempre... és uma dessas. Vou lembrar-te duma forma especial, recordar-te de forma real e no presente...nunca num pretérito perfeito...penso que é assim que queres ser lembrado. Devemos homenagear as pessoas quando as temos, talvez eu esteja a fazê-la demasiado tarde, mas se eu sentia o carinho especial que nutrias por mim e vice-versa. ...desta forma, não é tarde demais para dedicar estas palavras.
Quase todos os dias á noite procuro duas estrelas no céu, as mais brilhantes e as maiores...agora procuro três, e encontro sempre. Todos temos uma luz dentro de nós, todos somos estrelas de alguém de certa forma. A diferença entre as estrelas terrestres e as outras que estão penduradas no céu, é que essas estrelas embora distantes e intocáveis, brilham muito mais, são perfeitas, lindas, únicas e por incrível que pareça, tenho a sensação que ao olhar para essas estrelas...fico serena, acompanhada e sem medos...sinto que são o meu “norte”! È uma tela límpida e soberba.Há muitos anos atrás encontrámos-nos, convivemos até há uns dias ...e agora separámos-nos. Separámos-nos fisicamente apenas...fizeste a tal viagem que um dia todos vamos fazer, não sabemos é quando. A vida é como uma viagem com várias paragens, uns ficam, outros entram, outros continuam e saem mais á frente....é isto a vida. Foi numa dessas viagens que eu entrei e tu já lá estavas há 2 anos, tu saíste e eu continuo...mas não sei onde vou sair e embarcar na tua.
Rui Veloso numa musica diz:” È mais aquilo que nos une que aquilo que nos separa”! Contigo é muito o que nos une, a única coisa que nos separa é a distancia...nada mais.
Nunca me vou esquecer de ti... e se nesse lugar não houver nada que te possa impedir de nos esqueceres, acredito que estejamos todos no teu coração... e cabemos todos, porque o teu centro de emoções não tem tamanho...
Não vou dizer adeus...porque adeus diz-se aos mortos , e tu para mim não morreste. Vou dizer apenas...até um dia.
Um beijo com carinho no teu coração.
Nunca mudes...estejas onde estiveres.
Uma promessa: não vou deixar agonizar a tua passagem por aqui.

Um xi da Tilita...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Para Pensar...

Gosto de observar pessoas, dai gostar de escrever sobre elas. Ao tentar entendê-las e descodificar o que vai na mente de muitas, sinto que estou num patamar muito mais alto. Não me estou a referir a inteligência, estou a “falar” da índole das pessoas!O ser humano ás vezes é um ser tão irracional! Hoje em dia vivemos numa sociedade “fechada”, virada para si mesma...os laços mais sublimes tendem a desaparecer. Estou a falar de sinceridade, honestidade, lealdade...qualquer dia estas palavras existem apenas no dicionário. O ser humano parece que cada dia que passa, tende a tornar-se mais frio, insensível ...o que é estranho. Devíamos diariamente fazer uma auto-analise e melhorar o que de menos bom fizemos...eu faço essa pausa e bastam 15m do nosso dia. Por esta razão, posso melhorar em algo. Se nos conhecermos melhor a nós próprios, acreditem que julgamos menos e desta forma entendemos melhor os outros. Se tivermos bem connosco, estamos bem com o outro que por acaso é um ser humano como nós, que muitas vezes precisa apenas de ser ouvido.

Se com estas palavras, uma ou outra pessoa ficar a pensar no que leu, já fico contente...viver também é fazer com que as nossas palavras sejam ouvidas. Eu aprendi o Pai-Nosso, porque todos os dias“obrigavam-me” a dizê-lo...e hoje com 46 anos ainda o sei e o significado do mesmo. Desta forma, se todos os dias praticarmos mais ações benignas e fazer com que sigam os nossos exemplos...somos mais felizes e talvez alguém olhe para nós e sinta que é esse o caminho a ser seguido, acreditem. Eu sinto-me serena, em paz comigo e com a vida, porque tenho noção que enquanto as pessoas perdem tempo a ter ódio e raiva das outras, elas não têm tempo para se focarem em quem gostam. Com tudo isto, pode parecer que estou triste, em baixo ou a falar de alguém que me desiludiu! Nem pensar!Nada disso! Pelo contrário, estou “Zen”. Só não perco tempo com futilidades e infelizmente sei que, se deve viver a vida como se fosse o ultimo dia, porque um dia ele chega! E também sei que poucas pessoas têm a ousadia ou tempo para escrever e pôr isto nestes “facebook´s”...não há tempo, nem se pensa nestas coisas. È por esta razão que digo: eu não sou diferente...os outros é que são todos iguais:) . Treinei a minha mente direcionada para o optimismo e em arranjar soluções, e quando surgir algo menos bom, raramente penso nisso no dia, porque se fizer algo nessa altura por norma sai tudo ao contrário. Costumo dizer que tenho os sono dos anjos, não levo problemas para a cama...não os resolvo. E no dia seguinte o “problema” tem uma dimensão muito menor que no anterior! Estou errada?! Acho que não...
Façam alguém feliz, sorriem.
Pensem que, quando apontamos os dedos a alguém, temos três apontados para nós...por isso, deixo um desafio: descubram o melhor das pessoas. Vão ficar surpreendidos pela positiva se calhar.
Os meus 15m de reflexão, foram estes hoje...deixar estas palavras.
Não se esqueçam de serem felizes e em vez de se fixarem no menos bom das pessoas, descubram o melhor delas.
Para reflectir: As pessoas boas continuam “vivas”, mesmo depois de fazem a tal viagem sem volta.
Não sejam otários/as...construam pontes em vez de muros á vossa volta.
Um beijo a quem “me leu”.

Tila de Oliveira

domingo, 15 de janeiro de 2012

15-1-66. Hoje faço anos:)

15-1-1966

Foi neste dia e ano que nasci. Foi há algum tempo... 46 anos.
Fazer anos sempre gerou em mim emoções indescritiveis. Adoro fazer anos!
O entusiasmo é o mesmo de quando fiz 18, 20 ou outro aniversário com menos idade que a actual.
Se “pesa” um pouco? Sim...dá para pensar um pouco, mas se pensar muito nesse tal “peso”, não aproveito, nem vivo os meus 46 anos...que só os faço uma vez na vida.
Hoje liguem-me, enviem-me postais ou cartas. Quero beijos, abraços, flores, olhares cúmplices, frases do tipo:”gosto de ti”, “fazes-me falta”... sim, hoje quero ouvir e sentir tudo isto, mas vindo de pessoas que nutram mesmo um sentimento forte para comigo.
Deixem-me viver os 46 anos á minha maneira. Com todos os meus despropósitos saudáveis, com os meus risos sem som, expressões á “kota”, instantes de loucura...momentos de desconfiança. Gostem de mim com todos os defeitos e virtudes que me são inerentes, afinal são esses aglomerados de adjectivos que vincam a minha personalidade.
Hoje faço anos...46. È o meu dia.
Vou oferecer-me prendas, mimar-me mais que qualquer outro dia, manter se possível um sorriso no rosto o dia todo, vou estar com o maior numero de pessoas que gostam de mim, fazer apenas o que gosto...hoje, ninguém consegue depositar qualquer tipo de sentimento menos bom dentro de mim...porque hoje faço.
Hoje, fechem os meus defeitos numa gaveta e olhem apenas para as minhas qualidades. Não me apontem erros, nem julguem opções menos próprias, hoje estou de férias para esse tipo de propósitos.
Os 46 anos de vida fizeram de mim este ser humano que conhecem, uns gostam, outros nem por isso, outros têm inveja, outros julgam. Para uns sou um anjo, outros um “diabinho”, para outros não sou ninguém, para outros uma referencia de vida...enfim, sou muita coisa para diferentes pessoas. O que sou é fácil, mas muito poucos conseguem ver quem vive atrás do meu olhar. À tal pergunta: “ O que dizem os teus olhos?”. A resposta é simples: Entra no meu olhar e faz uma viagem comigo sem perguntas.
Obrigada a todos aqueles que gostam de mim.

Tila de Oliveira

sábado, 14 de janeiro de 2012

O dia é amanhã:)

Amanhã faço anos...
Oh pá, repartem comigo a alegria que sinto. Pareço que faço 18 anos, eu sei, mas não consigo esconder estes sentimentos que assolam a minha mente.
Falta um dia...para fazer 46 anos! Sinto o meu corpo aos pulos, o coração na boca, o sorriso prostrado no rosto...e eu que nem sei rir. È estúpido talvez...mas na minha idade tudo é permitido:)
Estou contente, extasiada e até um pouco tolinha...sim, só porque faço anos:)
Sou assim! Um dia quando fizer a tal viagem sem bilhete de volta, nunca se esqueçam de comemorar o dia 15-1 em grande:)
Um beijo e até amanhã:)

Tila de Oliveira

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Faltam 2 dias...

Faltam 2 dias...
Faltam dois dias:) Não cabo em mim com tantos sentimentos benéficos á solta!
Não consigo redigir o que sinto...as palavras não deslizam no teclado como nos outros dias, ficam no pensamento e não as consigo transladar para o computador. Mas mesmo que conseguisse não iriam “ver” a cor delas, não sentiam o “sabor”das palavras , muito menos o entusiasmo com que foram escritas.
Então, fico por aqui...posso apenas dizer que no meu dia, quase consigo tocar na felicidade e momentos infelizes não existem. Acho que com esta frase descrevi o que é para mim fazer anos:)
Às minhas pessoas especiais, obrigada por existirem.

Venham de lá os 46 anos Carago:)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Faltam 3 dias:)

Faltam 3 dias...

Quase que nem consigo dormir. A pulsação bate tão aceleradamente e forte que quase a consigo ouvir. Quero dormir para o meu dia chegar rápido, mas por outro lado não quero , porque viver estas emoções que antecedem o meu aniversário, são de igual forma ímpares e têm de ser vividas minuto a minuto.
Ainda bem que fazemos anos de ano a ano, porque esta alegria que sinto dentro de mim, quase me sufoca. Não consigo pensar direito, não me consigo concentrar ...estou toda assadinha :):):)
Venham de lá os 46 anos:)
Um beijo a todas as pessoas que fazem parte da minha vida, um beijo a todos aqueles que entraram nas minhas “histórias de vida”, e com a presença deles fizeram de mim uma mulher cheia de vivências e histórias com pessoas dentro. Não interessa com quem vou passar fisicamente o meu dia de anos, o que importa é o numero de pessoas que vão estar comigo em pensamento a desejarem-me o melhor do melhor. Obrigada a todos aqueles que me fazem levantar todos os dias de manhã e presentearem-me com palavras, afectos e acções indescritiveis. Não me posso queixar da vida! Sou uma sortuda. Ladeiam comigo pessoas muito especiais , logo sinto-me e fazem-me também especiais.
A quem gosta de mim, um beijo e um xi apertado. A quem não gosta...oh pá...temos pena:)

Tila de Oliveira

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Faltam 4 dias:)

Faltam 4 dias...

Sim estou a contar os dias para o meu grande dia, porquê? Não posso? Há pensei.
Chamem-me tolinha! Uma semana antes já ando possuída com o facto de fazer anos. Depois, na semana seguinte continuo meio “aparvalhada” na pele de mais um ano...neste caso os 46!
Este ano o meu dia calha num Domingo, se importa? Nadinha. O que interessa é que ganhei mais um ano na minha vida e não o contrário como a maioria das pessoas pensam... mais um ano! Nem pensar.
Se gostava de ter menos? Claro e fico fodida quando dizem que não. Sim fodida, porque ninguém quer ser velho. Li há muitos anos:” a velhice é a preparação para a morte”! Então como podem dizer que não gostavam de ter menos. Fico também danada quando dizem: Quem me dera ter 20 e ter a sabedoria que tenho”! Outra asneira! Eu posso ter sabedoria também aos 20!
Conclusão: queria ter menos,claro, mas como não posso... paciência. Vivo os que tenho e da melhor forma que sei. Fazer-me feliz....é o meu lema de vida. Ponto.
Bora, venham de lá esses 46 anos:)

Tila de Oliveira

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Falta pouco:)

Faltam pouquinho:)
Como é possível tudo em mim se transformar quando o meu aniversário se aproxima?!

Tento explicar a quem me rodeia esta exaltação benéfica...mas sinto que poucos sentem o entusiasmo que emana dentro de mim.
O meu dia aproxima-se, e quer entendam ou não este estado de felicidade, eu mais uma vez vou viver o meu dia em grande. Faltam 5 dias...mas já sinto o cheiro do dia em mim.
Vou fazer 46 anos...são alguns, mas para quem quer viver até aos 150...sou uma jovem:)
Venham de lá esses 46 anos. Bora lá vivê-los:)

Tila de Oliveira

sábado, 7 de janeiro de 2012

2012

Em 2012, quero concretizar parte dos meus objectivos, "rasgar" momentos que me fizeram chorar, pôr em estantes bem altas pessoas que me magoaram, virar páginas dos dias menos bons.
Este ano, não quero fazer muitas promessas...quero apenas atingir metas sem grandes stresses e não vou dividi-las com qualquer pessoa. Não vou ter "pena" de virar as costas a quem me trai e magoa. Quero o melhor para mim, para desta forma passar o melhor do melhor ás minhas pessoas especiais.
Venha dai 2012, vou vivê-lo com toda a intensidade possível. Quero ser uma pessoa melhor, ter mais sucesso, ladear com pessoas integras e personalidades fortes e claro...com muita saúde.
Vamos lá viver 2012.

Tila de Oliveira